Debate em Plenário do Parlamento Europeu sobre o Quadro Financeiro Plurianual
Fonte: Socialistas & Democratas – Delegação Portuguesa
Um orçamento que responda aos novos desafios, que promova a coesão económica e social e uma reforma da zona euro que “não pode ser mais atrasada” foram os desafios lançados por Maria João Rodrigues ao intervir na sessão plenária de Estrasburgo.
“Queremos um orçamento voltado para o futuro e capaz de responder, ao longo dos próximos anos, aos novos desafios: alterações climáticas, revolução digital, mas também combater a desigualdade social e reduzir a pobreza”, afirmou.
A deputada sustentou ainda que “precisamos de instrumentos fortes” para apoiar a coesão económica e social na União Europeia, isto é “um fundo regional que financie infraestruturas de futuro e um fundo social que implemente o pilar social”.
Como exemplo, “altamente ilustrativo”, a vice-presidente do Grupo Socialistas e Democratas (S&D) apontou o caso português. “Nós mudámos a política económica, retomámos o crescimento do emprego, mas sabemos perfeitamente que o nosso esforço só pode surtir efeito e garantir prosperidade mais sólida se for apoiado pela reforma da zona euro que não pode mais ser atrasada”, disse.
Apelando à introdução de novos instrumentos que “acabem com a divergência económica e social e que tem tido enormes custos políticos”, Maria João Rodrigues defendeu a união bancária e o orçamento da zona euro.
“A zona euro precisa de uma união bancária que garanta aos investidores e às pequenas e médias empresas que têm condições equiparáveis de acesso ao crédito para lançar novos projetos, e acima de tudo precisa de um orçamento da zona euro que apoie instrumentos de futuro, bons serviços públicos e aposte na formação e na educação”, argumentou.